quarta-feira, 2 de junho de 2010

Mais gasto com namorado?


Redação do Diario de Pernambuco 02/06/2010.

Três em cada quatro consumidores vão celebrar o Dia dos Namorados, segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (Fecomércio-PE). Mas a intenção é investir mais dinheiro no presente do que com a comemoração.
Despesas com os presentes serão maiores do que com a comemoração na data dedicada aos namorados.

Enquanto o desembolso com o mimo será 24% maior neste ano, passando de R$ 111,85 para R$ 138,89, os gastos com a comemoração vão cair de R$ 104,99 para R$ 98,15. Mesmo assim, bares e restaurantes devem faturar com a data, pois cerca de 26% dos entrevistados pretendem jantar fora com seus parceiros.

"A data deve ser comemorada com jantares e presentes. Dar presentes é a forma mais tradicional de celebrar o Dia dos Namorados, mas a ida a restaurantes está se tornando uma maneira muito comum de celebração", afirma Luiz Kehrle, consultor da Fecomércio. Neste ano, a entidade estima um aumento real de 21% no faturamento do varejo, em relação ao ano passado. O número de pessoas que vão comemorar a data passou de 69,21% para 76,37%. "O pequeno aumento no número de compradores será compensado por uma significativa variação real no valor do presente", diz Kherle. Mas como os gastos com a comemoração serão menores, quando se considera o varejo e os prestadores de serviços, como restaurantes, bares, lanchonetes e motéis, o faturamento global deverá crescer 13,7%.

Os artigos de vestuário (29,41%), calçados e acessórios (16,18%), joias e bijuterias (11,76%), eletroeletrônicos (11,40%) e cestas/flores (8,46%), perfumes e comésticos (7,35%), cd's, dvd's, álbuns e óculos (7,35%) e outros artigos (8,09%), como livros e ursos ou corações de pelúcia, serão os mais presenteados. "No ano passado, os perfumes e cosméticos apareceram em segundo lugar, passando para sexto este ano. Mas, de uma forma geral, as preferências concentram-se nos seis primeiros grupos de produtos", diz Kehrle. A escolha dos itens é a mesma entre os consumidores de shoppings e do comércio tradicional, embora nos centros de compra o segmento de calçados e acessórios (20,72%) fique bem próximo dos artigos de vestuário (26,13%). No comércio tradicional, os produtos de vestuários são bem mais procurados (31,68%).

Quase metade das compras deverá ser feita à vista, 5,6% em débito em conta, e a outra metade com cartão de crédito. "Pagamentos com cheques, cheques pré-datados, carnês de lojas e outras formas utilizadas em passado recente praticamente caíram em desuso", observa. No comércio tradicional há uma clara preponderância das vendas à vista, pagas com dinheiro, que respondem por mais de 55% das compras, cabendo aos cartões 41,5%. Nos shoppings, as vendas a prazo preponderam e respondem por 61,5% das transações. As compras à vista, com débito em conta, têm presença significativa nos shoppings, em 11,5% das transações, sendo utilizados cinco vezes mais do que no comércio tradicional.

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